quinta-feira, 31 de março de 2016

VIVER A SEXUALIDADE PARA REFLETIR AMOR: DESAFIO DA EVOLUÇÃO

Irmãos, publicamos a seguir texto de autoria de nossa companheira Eline Cota.
Boa leitura e reflexão.

"TEXTOS ELABORADOS A PARTIR DE REFLEXÕES DO SEMINÁRIO: “SEXUALIDADE, DESAFIOS DA EVOLUÇÃO” – Apresentado por Maria Elizabeth Barbieri e Alberto Almeida
Sem a pretensão de relatar as falas, o que me seria impossível, diante de tão abundantes fontes, mas de ampliar escutas e iniciar a sede de querer saber mais...

1- VIVER A SEXUALIDADE PARA REFLETIR AMOR: DESAFIO DA EVOLUÇÃO.
ELINE MARIA COTA - GEISMAEL
A vivência da sexualidade na perspectiva da educação integral, deve ter atenção especial na casa espírita, para que haja uma melhoria na qualidade das relações dentro e fora dela. Pensar o sexo e a sexualidade, como potências naturais do espírito encarnado ou desencarnado, permite-nos compreender para fazermos escolhas mais acertadas em busca da nossa felicidade e evolução moral.
Em algum momento das nossas inúmeras existências, com certeza, já apedrejamos ou fomos apedrejados. Hoje, ainda, estamos mais no lugar de Magdala do que de Jesus, certamente.
O conhecimento raciocinado nos permite olhar com o coração, mas nos permite principalmente nos educar no sentido de fazer brotar em nós, o que há de melhor.
Uma educação plena, que leva ao desejo de bem estar absoluto próprio e do outro, é de certa forma, o que Jesus queria quando promulgou sua máxima: “Amar ao outro como a si mesmo”.
Falar em sexualidade, não necessariamente é falar em sexo erótico ou genital. A partir da ideia freudiana de que toda fonte de prazer está ligada a nossa implicação no mundo, desde que nascemos, podemos psicanaliticamente situar a sexualidade como energia que pode colaborar para o bem estar ou o incômodo interno. Energia chamada por ele de Libido, que traz marcas definidas pelas diferentes formas que utilizamos ao longo da vida, para dar significado aos atos de amamentar, defecar, ter poder no sentido fálico e ao ato genital propriamente dito. O exercício da sublimação, como forma saudável de vivência emocional e espiritual, faz parte da rotina de todos nós. Quando ingressamos na escola da vida, estamos, da mesma forma, transferindo e apostando nosso projeto energético nos nossos desafios diários de viver em família, em sociedade e conosco internamente. Como temos um corpo biológico isso vai também, mas não apenas, passar pela marca genital do homem ou da mulher.
Tal revolução científica, Allan Kardec já anunciava na questão 200 de O Livro dos Espíritos, quando ouvia a resposta de que os espíritos tem sexo não necessariamente como concebemos. Sexo definido como modelo de sentir, como modelo de conduta que pode ser redirecionado de acordo com a necessidade de aprendizagem do espírito em evolução. Atenção ao comentário de Kardec:
“200. Os Espíritos têm sexo? — Não como o entendeis, porque os sexos dependem da constituição orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos.
201. O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
— Sim, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.
— Isso pouco importa ao Espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer.
Comentário de Kardec: Os Espíritos encarnam-se homens ou mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, oferece-lhes provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências. Aquele que fosse sempre homem, só saberia o que sabem os homens.”
Assim, para além do sexo genital, esta reflexão, busca nos impactar nos nossos desejos e emoções. Busca uma lógica racional diante dos atravessamentos da sexualidade, no nosso processo evolutivo como espíritos imortais.
Pensar em amor é pensar em energia plasmada de forma a trazer o bem. Pensar em sexo de forma coerente e doutrinária, é pensar no ato sexual como alavanca do progresso, como troca energética com potencial orgânico para cumprir uma das mais lindas dádivas Divinas: a reencarnação!!!
Quando amor e sexo se plasmam, alinham-se misericordiosamente forças criadoras, para de forma natural, dar sentido à obra do Criador.
E essas forças criadoras, se geridas sob a égide da ignorância moral a respeito do conteúdo energético e potencial, geram uma ação negativa, que segundo Emmanuel, “equivale a uma guerra silenciosa de extermínio e autoextermínio”.
Atualmente, na pressa do dia a dia, há uma tendência a superficialidade e banalização das relações, da quantidade de sexo, em detrimento do prazer, no sentido anti-amoroso da palavra. Muitos de nós vivemos um mundo de faz de conta onde o “viva e aproveite”, são imperativos nas nossas escolhas e condutas.
Dar atenção ao que sentimos, ao que construímos ou desconstruímos com um relacionamento, implica em análise de sentimentos... e isso parece infelizmente estar fora de moda!
Mais do que perceber o que sentimos, torna-se urgente numa educação moral, perceber como sentimos, a quem transferimos esses sentimentos. Tal reflexão pode dar sinais importantes para nosso crescimento: entender de que maneira esses afetos e sentimentos podem estar relacionados a arquétipos de vivências passadas, pode nos libertar de medos e possibilitar maior imunidade nos processos obsessivos.
Somos afetados pelo mundo físico e espiritual. E o afetamos de alguma forma, mesmo quando escolhemos a inércia diante de um fato ou pessoa.
“A função sentimento é a lógica da razão do coração” EB. E nessa lógica, podemos nos conhecer mais. Racionalizando emoções para compreender melhor quem somos e definirmos para onde vamos... Por exemplo: estar alegre é a princípio uma emoção muito positiva. Mas se pensarmos no quê nos deixa alegres e o que fazemos diante da alegria, podemos nos surpreender nos vendo felizes com uma promoção no trabalho a custas do sacrifício e exploração alheios. Mas, felizes com a promoção em si, vamos festejar. Habituados a festejar num bar, de onde saímos carregados pelos amigos, que também se embriagaram de cervejas para comemorar conosco! Geralmente não pensamos na forma da felicidade. Cabe aqui entender que para a Doutrina Espírita nada é ilícito, enfrentamos responsabilidades não na alegria em si, mas nas pseudo-conquistas, companhias e relações que optamos para festejar ou potencializar essa alegria. Precisamos ser coerentes. Uso com moderação e entendimento é tudo. Abuso na ignorância é desequilíbrio. Frequentar um bar é legal, mas não pode ser condição ligada á felicidade a partir de uma convenção social arraigada internamente. Quem sabe, desde os tempos iniciais da nossa existência: Não é por que festejamos desvairadamente na Grécia antiga, que temos que ser prisioneiros desse atavismo como condição de preenchimento de um vazio interno na vida atual.
Trabalhamos na repressão dos sentimentos também como resquício de um controle estabelecido pela igreja católica, onde a culpa e a punição marcavam o sexo como algo pecaminoso e impuro. Regular a atividade sexual nesse contexto histórico, seria no passado, um ato político: não produzir filhos bastardos para não ter que dividir terras e títulos.
Na conjuntura atual, após a década de 60, com a liberdade imposta pelo exercício de escolha da maternidade, dentre outros fatores de progresso, o respeito ao lugar feminino, o advento da pílula anticoncepcional, o que se vê por um lado bem positivo, são os adolescentes experimentando o sexo naturalmente. E muitos experimentando com segurança e responsabilidade ao corpo e ao outro. E muitos experimentando com amor.
Fazer amor deveria ser tão natural como respirar... mas o ar tem que ser saudável para fazer bem a vida!
Por outro, de forma extremamente patologizante, a urgência da experiência do novo, faz com que as relações se tornem tão excessivas e superficiais, que nem mesmo quem acredita estar escolhendo, sabe definir o que é um “rolo, de um ficar, de um relacionamento sério".
O prazer que deveria ser algo bem maior do que a relação sexual, estreitou-se de tal forma, que a culpa e a insatisfação gerada pela busca frenética de mais e mais parceiros, se torna um círculo vicioso. A cada busca, a marca da incompletude e infelicidade se estabelece, criando campo para um vício cada vez mais forte numa busca insana diária. Vídeos, sites, revistas e festas pornô, contribuem para esse quadro que nos obriga inconscientemente a buscar mais e mais. A sexolatria vem dizer disso. O natural que adoece.
E para o nosso cérebro, carente de estímulos para liberar endorfinas, isso é à primeira vista, uma armadilha orgânica... mas é também um imã para processos obsessivos. A dimensão física acoplada a espiritual nos apresenta quadros tristes de dependência sexual, drogadição, escravidão emocional e diversas formas figuradas de adoecimento do prazer.
Então fica a pergunta: Como aprender a ter prazer de forma saudável?
Não estamos propondo uma vida casta, mas esta também pode ser uma opção de livre escolha do espírito. E sem conflitos, pode sim, ser uma opção saudável. Mas, o que desejamos de fato enquanto espíritas, é uma encarnação após outra, onde o exercício do poder estaria exatamente na função de “ser capaz de” dizer não aquilo que pode nos ferir ou ferir ao outro.
Em qualquer plano da existência, precisamos ter o discernimento de dizer não. De dizer não à violência, exploração, presunção, perseguição de qualquer tipo e para qualquer finalidade. Sermos donos verdadeiros dos nossos desejos implica em amar e sim, experimentar diversas formas de prazer, desde que não nos isole ou reforce nosso egocentrismo. Sexualidade está presente em todos os momentos da nossa existência quando utilizamos nossa energia para uma finalidade prazerosa ou na tentativa de eliminar o desprazer. Se somos capazes de nos conhecer, somos capazes de enfrentar os mecanismos escapistas que tecemos para fugir dos nossos deveres de bem estar...
Sendo líderes, seremos diante da etimologia da palavra, capazes de servir. Aprender a sentir prazer com responsabilidade e maturidade, é também aprender a sentir prazer na prática do bem. Liderar é influenciar filhos e amigos. Com posturas e exemplos de amor e afeto. Dizer eu te amo é necessário e vital, quando realmente vivenciamos o amor.
Existem tantas formas lícitas moralmente quando pensamos em amor.
Que sejamos re-flexo. Que possamos re-fletir nas almas que convivemos belezas. Por que as temos dentro de nós, fornecidas por um líder fantástico chamado Jesus!"

quinta-feira, 24 de março de 2016

TR - 26.03.2016

Olá 

Neste sábado tem Programa Terceira Revelação, com o quadro Infanto-Juvenil Espírita.
Dionara Espíndola receberá Isaías Porto, da Sociedade Espírita Caminho da Luz, de Porto Alegre, para conversar sobre o tema "Espiritismo e Jornalismo: Consolo e Informação".
E você pode participar enviando sua pergunta ou comentário durante o programa pelo fone 3031.0021, pelo site www.radiocsfm.com.br ou pelo whatsapp da rádio 8926.2337.
Você é nosso convidado das 10h às 12h.
Venha conosco, entre na nossa sintonia!


quinta-feira, 17 de março de 2016

TR - 19.03.2016

Boa tarde

Neste sábado, 19/03/16, o Programa Terceira Revelação apresenta o quadro Laços de Família, e nossa colega Vera Lúcia vai conversar com Sérgio Leott Alves sobre "A Importância da Oração em Família".
É das 10h às 12h, na Rádio CSFM.
Sintonize 87.5 ou 87.9 FM.
Conecte www.radiocsfm.com.br.
Participe, envie sua pergunta e/ou comentário pelo site ou pelo fone 3031.0021 durante o programa.
Venha conosco, entre na nossa sintonia!


sexta-feira, 4 de março de 2016

TR - 05.03.2016

Olá

Neste sábado o Programa Terceira Revelação traz o quadro Momento Doutrinário com a presença de Bruno Godinho, da S.E. Eterno Crescente, de Porto Alegre, para conversar com Valda e Everton sobre o tema "As Cinco Alternativas da Humanidade".
Você pode participar através do fone 3031.0021 ou pelo chat no site da rádio.
É neste sábado, dia 05/03, das 10h às 12h, na Rádio CSFM.
Sintonize 87.5 ou 87.9FM ou conecte www.radiocsfm.com.br.
Venha conosco, entre na nossa sintonia.